A moda e o consumo para os baby boomers
O conceito de adolescência e juventude como conhecemos hoje surgiu na década de 1950. Antes disso, os jovens tinham pouca importância social e os comportamentos associados a esta faixa etária eram vistos como negativos. Assim, ao sair da infância, o jovem já era logo vestido de forma a parecer o mais maduro e adulto possível, desta forma poderiam participar ativamente na sociedade.
Devido à industrialização, estes jovens podiam estudar e trabalhar simultaneamente e o dinheiro que recebiam gastavam consigo mesmos, gerando uma certa independência dos pais e fazendo com que passassem a consumir produtos dos seus interesses. Surgiu assim, um mercado de consumo especialmente para esta faixa etária. Eles moravam com os pais, mas pela primeira vez podiam expressar os seus gostos pessoais e ter opiniões sobre sua própria vida.
O rádio tornou-se popular e a música passa a ser de extrema importância para os Baby Boomers. O rock é um dos sons que embala o divertimento desta geração que gostava de se reunir em grupos, passear ao ar livre e viajar de automóvel. Ideológicos, faziam de tudo para se comportar de forma diferente dos seus pais e adotavam mais liberdade no modo de vestir.
Manifestações juvenis que ocorreram em vários países, conhecidas como as revoluções de “Maio de 1968”, reivindicavam liberdade, paz, amor, eram contra ditaduras e as antigas regras da sociedade. Havia uma ânsia de romper com os valores das gerações anteriores e emancipar o indivíduo. Se nos anos 1950 ser elegante era regra, para a geração dos anos 60 isso era obsoleto. Assim, a capital da moda, de Paris, transfere-se para Londres. A revolução na Moda começa com os jovens, uma dessas revoluções foi a minissaia. As roupas agora não duravam tanto, o que fez delas mais baratas e comprando mais, poderiam diversificar os seus visuais. Esta juventude fez do próprio corpo a mídia e a auto expressão. Se a roupa antes era usada como proteção e como adorno, eles transformaram-na num novo meio de comunicação e de identidade.
Heavy Metal: as origens do heavy metal datam entre os anos 1960 e 1970. Dos americanos do Steppenwolf que primeiro se referiram ao termo “heavy metal” às letras soturnas e depressivas de bandas como Black Sabbath, surgida em Birmingham, berço da Revolução Industrial inglesa, uma cidade na época considerada sombria. Os metallers são herdeiros estéticos inicialmente dos rockers, dos hippies e posteriormente incluíram elementos da moda punk nas suas vestimentas. Sentiam repulsa pela palavra "moda" e evitavam ser associados à ela. O visual base era típico de classe operária: jeans, camisola, botas e casaco.
Devido à industrialização, estes jovens podiam estudar e trabalhar simultaneamente e o dinheiro que recebiam gastavam consigo mesmos, gerando uma certa independência dos pais e fazendo com que passassem a consumir produtos dos seus interesses. Surgiu assim, um mercado de consumo especialmente para esta faixa etária. Eles moravam com os pais, mas pela primeira vez podiam expressar os seus gostos pessoais e ter opiniões sobre sua própria vida.
O rádio tornou-se popular e a música passa a ser de extrema importância para os Baby Boomers. O rock é um dos sons que embala o divertimento desta geração que gostava de se reunir em grupos, passear ao ar livre e viajar de automóvel. Ideológicos, faziam de tudo para se comportar de forma diferente dos seus pais e adotavam mais liberdade no modo de vestir.
Manifestações juvenis que ocorreram em vários países, conhecidas como as revoluções de “Maio de 1968”, reivindicavam liberdade, paz, amor, eram contra ditaduras e as antigas regras da sociedade. Havia uma ânsia de romper com os valores das gerações anteriores e emancipar o indivíduo. Se nos anos 1950 ser elegante era regra, para a geração dos anos 60 isso era obsoleto. Assim, a capital da moda, de Paris, transfere-se para Londres. A revolução na Moda começa com os jovens, uma dessas revoluções foi a minissaia. As roupas agora não duravam tanto, o que fez delas mais baratas e comprando mais, poderiam diversificar os seus visuais. Esta juventude fez do próprio corpo a mídia e a auto expressão. Se a roupa antes era usada como proteção e como adorno, eles transformaram-na num novo meio de comunicação e de identidade.
Alguns movimentos juvenis originados nesta geração:
Hippies: ao contrário de seus pais, viviam uma vida despreocupada. A sua moda era colorida, alegre, com peças soltas, longos vestidos, padrões florais e artesanais. O vestuário masculino, tão sério entre os homens dos anos 50 e 60, nos jovens hippies ganhou leveza e acessórios. Eram, na sua maioria jovens de classe média e que teriam sempre a casa dos pais para voltar caso algo corresse mal. No começo dos anos 70 eles já estavam a desaparecer, porque muitos tornaram-se adultos e porque sua moda foi considerada mainstream. Um outro facto que pode ter dado fim ao movimento foi o brutal assassinato da atriz Sharon Tate pela seita hippie de Charles Manson.
Punks: a crise do petróleo nos EUA e a modernização da indústria trouxe desemprego. Na Inglaterra, o governo de Margaret Thatcher pôs fim ao serviço gratuito de saúde, ao salário mínimo, à distribuição de leite nas escolas entre outras coisas. Os operários viam os seus filhos com um futuro incerto. Assim, surgem os punks, jovens que eram chamados de “lixo da sociedade industrial”. Ao contrário de hippies, os punks não queriam mudar o mundo, queriam gritar a sua revolta e chocar todos com visuais agressivos. Não se preocupavam com a beleza e a estética. Roupas com conceitos destruídos, alfinetes, mistura de símbolos do nazismo, comunismo ou anarquismo queriam contrastar com a estética tradicional do resto da sociedade. Com o diy (do it yourself) eles criaram as próprias gravadoras e as próprias bandas sem depender de empresas. A estética punk influenciou subculturas que vieram depois.
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